O dilema é colocado diariamente na frente dos jornalistas. Pelo menos uma vez por dia recebemos notícias de um “atentatdo contra a própria vida”. Ontem, sites deram destaque para o acidente com uma moça no shopping West Plaza, em São Paulo. Acidente nada, suicídio mesmo, clássico (veja matéria do Estadão).
Há estatísticas sobre quantos morrem por dia nesses casos? O que leva jovens, como a moça de 24 anos que se matou ontem, a desistir de tudo? Quais os métodos mais eficientes? Pular do shopping ou nos trilhos do Metrô – como ocorreu na Estação Bresser-, dirigir por 4 km na contramão ou dar um tiro na própria barriga?
Não sei, mas já que a mídia começa a criar um consenso de que se matar é comum, eu gostaria de um esforço de reportagem maior para saber se me enquadro no perfil dos suicidas. Quem sabe… Venhamos e convenhamos, todos se interessam pelos tons macabros da existência, mas há fatos que não merecem registro.
“mas já que a mídia começa a criar um consenso de que se matar é comum”????
personalidade forte a tua.
Quais os métodos mais eficientes? Imagine a seguinte situação: alguém está com vários problemas e infelizmente te acesso a essa informação ( por que ficou com a mesma dúvida que você colocou). Essa pessoa descobre um jeito… Como você se sente sendo cúmplice?
Não acho que a mídia age como se suicídio fosse algo comum…
Inúmeros podem ser os motivos que levam alguém ao suicídio. São motivos “pessoais e intranferíveis”. Solidão, medo, problemas psiquiátricos…
A morte também pode ser uma escolha.
E não sei sinceramente se existe um “perfil” de suicida para se enquadrar. Acho que são questões muitíssimo mais profundas do que “responda a 10 perguntas no final da revista e descubra: Você é um suicida em potencial??” …
E se suicídio não merece registro, por que então postas em teu blog sobre este assunto???
Não entendi exatamente tua opinião sobre o suicídio…
És contra o suicídio (mesmo porque não conheço ninguém exatamente a “favor”do suicídio) ou contra notícias sobre suicídio?
Ao mesmo tempo que pedes estatísticas e um “esforço de reportagem maior” …
Juro, não entendi…