Em São Bento do Sapucaí, Padre Ronaldo José de Castro Neto é referência.
Missionário de São José tem mensagem clara e dá exemplo de vida.
Deus é grande: encontrei um padre digno de nota. Estava desanimado. Em minhas andanças de fiel católico estava em uma fase na qual ou eu encontrava padre interessado em pintar o cabelo, assassinar o português ou apenas preocupado com os rigores da liturgia. Neste feriadão, em São Bento do Sapucaí, interior de São Paulo, conheci indiretamente o missionário de São José Padre Ronaldo José de Castro Neto. Exemplo para o Vaticano, que precisa urgentemente criar um departamento eficiente de recursos humanos.
Rodando pela cidade encontramos o ateliê onde padre Ronaldo faz e vende peças em vidro. Trabalhos realmente bonitos. Há peças que valem os R$ 950 anunciados, sobretudo porque a grana vai para um centro de promoção social. No estúdio, ele dá aula para moradores. Sensacional. Uma paroquiana nos disse que além de artista o sujeito sabia pregar. Fui conferir uma missa e gostei do que vi e ouvi.
Padre Ronaldo é missionário, por isso é do tipo de religioso preocupado com conversão, com o momento imediato da caminhada de fé. No sermão da missa de abertura da novena de Santo Antônio, não pesou a mão sobre o tema nem fez questão de jogar holofotes sobre a vida do santo. Foi objetivo, pegou carona na reflexão das leituras propostas, elaborou sua exortação sobre as três virtudes teologais e pediu uma fé engajada, transformadora.
Tá certo, a homilia deve ter ficado perto dos 30 minutos. Demorada. Pessoalmente, acho 15 minutos o máximo. Mas, damos o desconto de se tratar de um dia ‘festivo’. Mas, o que não precisa de qualquer reparo é o fato de que o padre fala e faz. Além de rezar, faz arte, luta junto aos políticos para investimento no centro de promoção social (recentemente buscava verba para oferecer equoterapia), e ainda puxa o samba. É dele a iniciativa de colocar na rua a única escola de samba da cidade.
Fica o exemplo, até onde sabemos, irretocável. Parabéns, padre, siga adiante. Nessas horas dá orgulho de ser católico.
Fico feliz em saber que a palavra de DEUS esta sendo levada de uma maneira libertadora, pelo menos e oque senti, pena que são poucos dentro de nossa igreja.
Parabéns pela materia, esta foi mesmo de emocionar.